Em outubro, a luta contra o câncer de mama ganha força com a campanha Outubro Rosa, que incentiva o autoexame e a mamografia, com a finalidade de aumentar as chances de cura. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil, com mais de 10 mil mortes por ano, devido ao diagnóstico tardio da doença.
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), com colaboração do Hospital Henry Ford de Detroit, de Michigan, apontou que a melatonina, conhecida como o hormônio regulador do sono, tem potencial de retardar o crescimento dos tumores do câncer de mama. Essa capacidade se deve ao papel que a substância pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos, a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.
A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, explica que a melatonina é produzida naturalmente em resposta à escuridão, sendo uma controladora do sono. “Esse hormônio é responsável por avisar o nosso organismo que está na hora de dormir. É fundamental que os indivíduos durmam sem a interferência da luz para não atrapalhar sua produção e prejudicar a saúde”, acrescenta.
Embora a necessidade de horas dormidas seja uma característica individual para que haja um reparo correto das funções do organismo, a média é de sete a oito horas diárias. “Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico. Durante a noite, as células precisam repousar completamente para não perder a eficiência e sofrer mutações, que podem ser as causas para o aparecimento de um câncer. As poucas horas de sono também prejudicam o sistema imunológico e favorecem quadros inflamatórios, deixando o corpo mais vulnerável a tumores”, finaliza Renata.
Adicionar comentário